Uma mensagem dita não é necessariamente uma mensagem compreendida. Para as interações paciente-provedor, nas quais os profissionais de saúde muitas vezes podem superestimar a alfabetização do paciente. Dependendo da compreensão do paciente sobre sua própria saúde e da capacidade do profissional de comunicar informações em termos leigos, muito contexto pode ser perdido.
Do conhecimento de saúde auto-relatado a comportamentos preventivos, gerenciamento de doenças crônicas e hospitalização, os indivíduos com alfabetização em saúde limitada se saem pior do que os alfabetizados em saúde.11 Ainda mais preocupante é que grupos raciais e étnicos minoritários e aqueles em desvantagem socioeconômica, idosos ou imigrantes, são desproporcionalmente limitados em sua alfabetização em saúde.12 Isso pode levar os pacientes a evitar totalmente os cuidados, a não adesão à medicação, a custos médicos mais elevados e a um caminho ineficiente para a recuperação.13,14
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Estima-se que 41% dos Latinos não possuem habilidades básicas de alfabetização em saúde.15
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Para profissionais de saúde (atualmente em exercício ou em treinamento), esta é uma área que o treinamento de simulação pode oferecer grande melhoria. Além de desenvolver competência cultural, os alunos podem trabalhar deliberadamente para fortalecer suas habilidades de comunicação interpessoal para facilitar conversas saudáveis entre paciente e provedor. Isso pode incluir ganhar a confiança do paciente, ajudá-lo a comunicar suas necessidades e facilitar a tomada de decisão compartilhada ao pesar as opções de tratamento.16
Uma pesquisa com alunos do bacharelado em enfermagem mostrou que a simulação evocou a empatia dos alunos e impactou sua comunicação futura com os pacientes.17 Um estudo separado mostrou que a simulação clínica pode ser usada para eliciar as atitudes dos alunos em relação a situações transculturais e, subsequentemente, melhorar as habilidades de comunicação e enfermagem.18 Ao desenvolver a empatia e as habilidades do aluno, os provedores estão mais bem preparados para entrevistar, comunicar informações médicas e fornecer tratamento a pacientes de diversas origens étnicas e raciais.
Se você está procurando alternativas para seus alunos desenvolverem sua sensibilidade com os pacientes de uma minoria racial ou étnica, pode considerar o treinamento de simulação como uma solução. Os alunos podem aprimorar suas habilidades de avaliação do paciente adotando uma abordagem cuidadosa para a educação em saúde, o que pode levar a diagnósticos mais precisos, melhor adesão à medicação e mais vidas salvas.