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Como ensinar, de forma eficaz, as intervenções na sepse

Sepse, a resposta extrema e potencialmente fatal do corpo a uma infecção, pode levar a choque séptico, falência múltipla de órgãos e morte se não for reconhecida precocemente e gerenciada prontamente.

Em todo o mundo, a sepse afeta mais de 50 milhões de pessoas a cada ano e causa até 11 milhões de mortes.1 Aqueles com o maior risco incluem:2
  • Adultos com mais de 65 anos de idade
  • Crianças com menos de 1 ano de idade
  • Pessoas com sistemas imunológicos enfraquecidos
  • Pessoas com condições médicas crônicas, como diabetes, doenças pulmonares, câncer e doenças renais
3 milhões de rescém-nascidos e 1,2 milhões de crianças sofrem de sepse globalmente a cada ano.3

Especialistas recomendam o uso de treinamento por simulação para treinar em situações de pacientes de alta gravidade, pois isso pode aprimorar o conhecimento do aprendiz, construir confiança e proporcionar um ambiente de aprendizado criativo que aumenta a retenção.4 A simulação pode ser altamente eficaz ao treinar profissionais de saúde para detectar e tratar pacientes suspeitos de ter sepse.

Especificamente, a simulação pode ajudar educadores nas seguintes áreas:

Detecção e Diagnóstico Precoce da Sepse

Em simulações projetadas para ensinar intervenções em sepse, os profissionais utilizam simuladores para praticar repetidamente tanto procedimentos de diagnóstico quanto de tratamento que podem otimizar os resultados clínicos. Os estudantes podem "ensaiar" a identificação dos primeiros sintomas de sepse em cenários do mundo real – particularmente aqueles que podem não refletir um diagnóstico de sepse claro e simples.

Algumas organizações optam por seguir uma progressão de três casos diferentes de sepse:5

Sepse padrão

um cenário não complicado que demonstra facilmente os sinais e sintomas da sepse.

Diferenciando sepse/pneumonia da gripe

ensina os estudantes a manter uma alta sensibilidade para pacientes com sepse, limitando os falsos positivos.

Choque séptico

oferece a oportunidade de tratar agressivamente e entender as nuances do choque séptico.

Com o aprendizado por simulação, os profissionais da área de saúde têm a oportunidade de aperfeiçoar habilidades usando a tecnologia de simulação sem colocar os pacientes em risco.

Laura Cunanan, enfermeira registrada, vice-presidente clínica, Bakersfield Heart Hospital, EUA*

Treinamento de equipe multifuncional

Muitas vezes, o treinamento que profissionais da área de saúde recebem é realizado de forma isolada e separado por disciplina. No entanto, o treinamento de equipes multifuncionais pode afetar positivamente as interações de uma equipe durante um caso de emergência de elevada tensão e sensível ao tempo, como a sepse grave.

A simulação pode ajudar os membros de diferentes equipes de atendimento, com diferentes funções, a desenvolver habilidades de comunicação eficazes. Com uma equipe com melhor comunicação e comportamentos preventivos, é mais provável que os pacientes recebam um atendimento seguro.

O Dr. Arthur Childs, do Cape Regional Medical Center, Estados Unidos, atribui à simulação a diminuição do número de pacientes com septicemia ou sepse grave no hospital.6 Antes de sua equipe receber treinamento com um simulador, 72% dos pacientes com sepse do hospital apresentavam complicações graves ou comorbidades. Após o treinamento com a simulação, esse percentual caiu para 63%, um resultado que sugere que os casos de sepse agora são identificados mais precocemente.7

 

 

Quando os médicos foram entrevistados [após a experiência da simulação], eles admitiram que não sabiam tudo e que era estimulante fazer treinamentos como parte de uma equipe multidisciplinar.

Dr. Arthur Childs, diretor de cuidados intensivos, Cape Regional Medical Center, EUA**

Protocolos de Tratamento da Sepse

O treinamento usando simulação pode reforçar os protocolos que são conhecidos por serem mais eficazes no tratamento de pacientes com sepse. Pesquisas mostram que os estudantes diagnosticam corretamente a sepse e administram antibióticos corretamente quando participam de uma simulação. 8

Além disso, as pontuações de desempenho dos estudantes continuam a melhorar com mais de uma oportunidade de praticar com simulação. 9

Além de apoiar o treinamento dos aprendizes sobre os protocolos, o treinamento por simulação oferece exposição à rapidez com que a condição de um paciente pode se deteriorar. A mortalidade de pacientes sépticos aumenta em cerca de 9% por hora quando os antibióticos são atrasados após a hipotensão.10

Proporcionar um ambiente de baixo risco para observar e tratar um paciente em tempo sensível pode ensinar aos aprendizes a urgência necessária em um caso de sepse. Essa compreensão pode, então, se traduzir diretamente ao leito do paciente, melhorando os tempos de resposta e os resultados para os pacientes.

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