Com a abordagem inovadora de aprendizagem entre pares e o SimCapture for Skills, a UMass aumentou a aprovação na primeira tentativa e refinou o processo de recuperação.

Os programas de enfermagem estão enfrentando uma pressão crescente para preparar os alunos para uma transição bem-sucedida para a prática. Para garantir isso, a Universidade de Massachusetts em Boston tem se dedicado recentemente à avaliação do programa de simulação e a como ele está sendo associado à prática clínica.

"A área da saúde está mudando — e os programas de enfermagem precisam se avaliar e saber como preparar melhor os alunos."

- Rosemary Samia, MSN, RN, CNS, CHSE
Diretora do Centro de Educação e Pesquisa Clínica da Universidade de Massachusetts Boston

Rosemary queria garantir que os dados coletado eram significativos — e não meros relatórios e planilhas — e que, em última análise, garantiria que os alunos estivessem desenvolvendo as competências necessárias para a prática. "Devemos saber ver a progressão da aprendizagem dos alunos, saber vê-los melhorando", diz Rosemary. "Queremos garantir que eles estão progredindo de uma forma que, ao se formarem, sejam iniciantes seguros."

Na UMass Boston, os alunos de enfermagem devem ter 100% de acerto nas avaliações de habilidades de enfermagem para serem aprovados. "Temos um alto padrão na UMass", explica Rosemary. “Os alunos que não atingem a nota têm que voltar ao laboratório.”

Antes que possam refazer o teste, os alunos devem concluir o treinamento obrigatório de recuperação. Antes, a recuperação era muito demorado: pequenos grupos de 1 ou 2 alunos se reuniam por 2 horas com um estudante de pós-graduação.

Assim como todas as outras escolas de enfermagem que atualmente enfrentam a escassez de professores e o aumento do número de alunos, a UMass acabou descobrindo que seu processo de remediação já não era mais sustentável. "Com o aumento dos nossos cursos, não tínhamos o tempo, o espaço [ou] o corpo docente para a recuperação necessária", ela recorda.

Eles precisavam remediar mais alunos com menos professores, sem prejudicar a qualidade da recuperação.

Recentemente, 160 alunos fizeram uma avaliação de saúde no meio do semestre — e 60 deles não foram aprovados. Rosemary e sua equipe decidiram adotar o SimCapture for Skills para recuperar esses alunos de forma mais eficiente.

Facilitados por dois alunos de pós-graduação, 30 alunos entraram no laboratório de cada vez e foram divididos em grupos de três para praticarem entre si. Após uma hora, os alunos refizeram o teste.

Os resultados foram imensamente bem-sucedidos: 51 dos 60 alunos foram aprovados após 1 hora de recuperação com o SimCapture for Skills.

Eles acharam um meio eficaz de recuperar 30 alunos por hora com menos professores. O antigo processo teria exigido 120 horas de recuperação.

"Vimos um sucesso tremendo", comemora Rosemary. “Ele reduziu o tempo na recuperação e na reserva do laboratório.”

O SimCapture for Skills facilitou o aprimoramento contínuo do ensino na UMass ao trazer dados significativos do desempenho dos alunos nos exames laboratoriais semanais. 
 
Usando os dados dos checklists eletrônicas do SimCapture for Skills, os professores sabem onde os alunos têm mais dificuldades e, assim, podem ajustar o ensino na semana seguinte. Além disso, a ferramenta mostra como os alunos estão usando o tempo de prática.  
 
"Tivemos uma melhoria significativa no ensino que foi ministrado", Rosemary nos conta.  
 
A UMass também está usando os dados das avaliações nas simulações de alta fidelidade. "Começamos com as habilidades psicomotoras deles no laboratório e depois extrapolamos isso para a simulação", ela explica.

E os dados que eles estão coletando não se limitam aos docentes avaliando os alunos; os alunos também avaliam os docentes com ferramentas validadas após a simulação, e os docentes se avaliando entre si.  
 
"Podemos fazer grandes mudanças", diz ela. "Os docentes podem usar esses dados para identificarem onde há espaço para melhorias e onde estão os pontos fortes. E, uma vez que capturamos isso, podemos juntar os professores, agrupar alunos que se destacam em uma determinada área, [e] temos todo um programa de mentoria para enfermeiros que surgiu a partir disso. O processo pode ganhar vida própria." 
 
"Seus dados contam uma história", afirma Rosemary. "Mas você precisa saber ler o que os dados lhe dizem — para depois fazer algo com eles."   

Se você quer usar mais dados no seu programa, a dica da especialista Rosemary é começar aos poucos.

"Veja o que você já está coletando. Está no papel? O que você está fazendo com os dados? Talvez a captura eletrônica seja mais fácil para analisar.

Comece com algo gerenciável. Você não conseguirá fazer tudo de uma vez — mas escolha uma coisa, comece por ela [e] faça as mudanças. Não ache que você precisa acertar na primeira tentativa. [Nosso programa] está em desenvolvimento há dois anos, e estamos sempre mudando para melhor."

Agradecemos a Rosemary Samia da UMass Boston por contar sua história